Sacramentos e Instruções
- Sacramento do Batismo
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DIA DO SACRAMENTO DO BATISMO
Celebrantes: Pe. Virgílio Cabral dos Santos e Diácono Anselmo josé frugerio
( Alternados)
Domingo às 10h00 ( Pais padrinhos e criança estar presente na missa das 9h00)
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA BATISMO
Pais
• Cópia da certidão de nascimento da criança;
• Cópia do RG e CPF dos pais da Criança;
• Cópia da certidão de casamento religioso dos pais da Criança;
• Cópia do certificado de Encontro de Batismo;
• Comprovante de endereço;
• Autorização da paróquia de onde mora (quando de outra região pastoral);
• Contribuição de R$ 50,00
Padrinhos
• Cópia do RG e CPF
• Cópia do certificado de Encontro de Batismo;
• Cópia da certidão de casamento religioso (se os padrinhos forem casados)
• Cópia da Lembrança de crisma (quando padrinho for solteiro)
• Autorização da paróquia de onde mora (quando de outra região pastoral);
Nota: Lembramos que para ser padrinho de Batismo, a pessoa precisa ter todos os Sacramentos e ser Católico, e para quem participa de alguma pastoral ou movimento, é necessário apresentar declaração assinada pelo Coordenador.
O Sacramento do Batismo no Código “CDC”.
Cân. 96 Pelo batismo o homem é incorporado à igreja de Cristo e nela constituído pessoa, com os deveres e os direitos que são próprios dos cristãos, tendo-se presente a condição deles, enquanto se encontram na comunhão eclesiástica, a não ser que se oponha uma sanção legitimamente infligida.
Cân. 204 § 1. Fiéis são os que, incorporados a Cristo pelo batismo, foram constituídos como povo de Deus e assim, feitos participantes, a seu modo, do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, são chamados a exercer, segundo a condição própria de cada um, a missão que Deus confiou para a Igreja cumprir no mundo.
Cân. 217 Os fiéis, já que são chamados pelo batismo a levar uma vida de acordo com a doutrina evangélica, têm o direito à educação cristã, pela qual sejam devidamente instruídos para a consecução da maturidade da pessoa humana e, ao mesmo tempo, para o conhecimento e a vivência do mistério da salvação.
§985 – O Batismo é o primeiro e o principal sacramento para o perdão dos pecados: une-nos a Cristo morto e ressuscitado e nos dá o Espírito Santo.
§1277 – O Batismo constitui o nascimento para a vida nova em Cristo. Segundo a vontade do Senhor, ele é necessário para a salvação, como a própria Igreja, na qual o Batismo introduz.
§1278 – O rito essencial do Batismo consiste em mergulhar na água o candidato ou em derramar água sobre a sua cabeça, pronunciando a invocação da Santíssima Trindade, isto é, do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
§1279 – O fruto do Batismo ou graça batismal é uma realidade rica que comporta: a remissão do pecado original e de todos os pecados pessoais; o nascimento para a vida nova, pelo qual o homem se torna filho adotivo do Pai, membro de Cristo, templo do Espírito Santo. Com isso mesmo, o batizado, é incorporado à Igreja, Corpo de Cristo, e se torna participante do sacerdócio de Cristo.
§1280 – O Batismo imprime na alma um sinal espiritual indelével, o caráter, que consagra o batizado ao culto da religião cristã. Em razão do caráter o Batismo não pode ser reiterado (DS 1609).
§1281 – Os que morrem por causa da fé, os catecúmenos e todos os homens que, sob o impulso da graça, sem conhecerem a Igreja, procuram com sinceridade a Deus e se esforçam por cumprir a vontade dele podem ser salvos, mesmo que não tenham recebido o Batismo (cf. LG 16).
Batismo – de crianças
§1250 – Por nascerem com uma natureza humana decaída e manchada pelo pecado original, também as crianças precisam do novo nascimento no Batismo (DS 1514), a fim de serem libertadas do poder das trevas e serem transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de Deus (Cl 1,12-14), para a qual todos os homens são chamados. A gratuidade pura da graça da salvação é particularmente manifesta no Batismo das crianças. A Igreja e os pais privariam então a criança da graça inestimável de tornar-se filho de Deus se não lhe conferissem o Batismo pouco depois do nascimento (CDC, cân. 867; CCEO, cân. 686,1).
§1282 – Desde os tempos mais antigos o Batismo é administrado às crianças, pois é uma graça e um dom de Deus que não supõe méritos humanos; as crianças são batizadas na fé da Igreja. A entrada na vida cristã dá acesso à verdadeira liberdade.
§1251 – Os pais cristãos hão de reconhecer que esta prática corresponde também à sua função de alimentar a vida que Deus confiou a eles (LG 11: AAS 57 (1965; CDC, cân. 774, 2.1136).
§1252- A prática de batizar as crianças é uma tradição imemorial da Igreja. É atestada explicitamente desde o segundo século II. Mas é bem possível que, desde o início da pregação apostólica, quando `casas` inteiras receberam o Batismo (At 16,15.33; 18,8; 1Cor 1,16), também se tenha batizado as crianças (CDF, Pastoralis actio (1980).
Batismo – dos adultos
§1247 – Desde as origens da Igreja, o Batismo dos adultos é a situação mais corrente lá onde o anúncio do Evangelho é ainda recente. O catecumenato (preparação para o Batismo) ocupa então um lugar importante. Sendo iniciação a fé e à vida cristã, deve dispor para o acolhimento do dom de Deus no Batismo, na confirmação e na Eucaristia.
Batismo – necessário para a salvação
§1257- O Senhor mesmo afirma que o Batismo é necessário para a salvação (Jo 3,5). Também ordenou a seus discípulos que anunciassem o Evangelho e batizassem todas as nações (Mt 28,19-20; LG 14; AG 5). O Batismo é necessário, para a salvação, para aqueles aos quais o Evangelho foi anunciado e que tiveram a possibilidade de pedir este sacramento (Mc 16,16). A Igreja não conhece outro meio senão o Batismo para garantir a entrada na bem-aventurança eterna; é por isso que cuida de não negligenciar a missão que recebeu do Senhor, de fazer `renascer da água e do Espírito` todos aqueles que podem ser batizados. Deus ligou a salvação ao sacramento do Batismo, mas ele mesmo não está ligado aos seus sacramentos.
Batismo – de desejo e de sangue
§1258 – Desde sempre, a Igreja mantém a firme convicção de que as pessoas que morrem em razão da fé, sem terem recebido o Batismo, são batizadas por sua morte por e com Cristo. Este Batismo de sangue, como o desejo do Batismo, acarreta os frutos do Batismo, sem ser sacramento.
§1259 – Para os catecúmenos que morrem antes de seu Batismo, seu desejo explícito de recebê-lo, juntamente com o arrependimento dos seus pecados e com a caridade, garante-lhes a salvação que não puderam receber pelo sacramento.
Batismo – os que morrem sem o Batismo
§1260 – ` Sendo que Cristo morreu por todos, e que a vocação última do homem é realmente uma só, a saber, divina, devemos sustentar que o Espírito Santo oferece a todos, sob forma que só Deus conhece, a possibilidade de se associarem ao Mistério Pascal` (GS 22; LG 16; AG 7). Todo homem que, desconhecendo o Evangelho de Cristo e a sua Igreja, procura a verdade e pratica a vontade de Deus segundo o seu conhecimento dela, pode ser salvo. Pode-se supor que tais pessoas teriam desejado explicitamente o batismo se tivessem tido conhecimento da necessidade dele.
§1283 – Quanto às crianças mortas sem Batismo, a liturgia da Igreja convida-nos a ter confiança na misericórdia divina e a orar pela salvação delas.
§1261- Quanto às crianças mortas sem Batismo, a Igreja só pode confiá-las à misericórdia de Deus, como faz no rito das exéquias por elas. Com efeito, a grande misericórdia de Deus, que quer a salvação de todos os homens, e a ternura de Jesus para com as crianças, que o levou a dizer: `Deixai as crianças virem a mim, não as impeçais` (Mc 10,14), nos permitem esperar que haja um caminho de salvação para as crianças mortas sem Batismo. Eis por que é tão premente o apelo da Igreja de não impedir as crianças de virem a Cristo pelo dom do santo Batismo.
Batismo – Quem pode batizar?
§1256 – São ministros ordinários do Batismo o Bispo e o presbítero e, na Igreja latina, também o diácono (CDC, cân. 861; CCEO, cân.677/1). Em caso de necessidade, qualquer pessoa, mesmo não batizada, que tenha a intenção exigida, pode batizar (CDC, cân. 861,2). A intenção requerida é querer fazer o que a Igreja faz quando batiza e aplicar a fórmula batismal trinitária. A Igreja vê a razão desta possibilidade na vontade salvífica universal de Deus (1Tm 2,4) e na necessidade do Batismo para a salvação (Mc 16,16).
§1284 – Em caso de necessidade, qualquer pessoa pode batizar, desde que tenha a intenção de fazer o que a Igreja faz, e que derrame água sobre a cabeça do candidato dizendo: `Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo`.
Dia e horários: Pe. Virgílio Cabral dos Santos e Diácono Anselmo josé frugerio
domingo às 10h00 ( Pais padrinhos e criança estar presente na missa das 9h00)
- Sacramento da Crisma ou confirmação
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O Sacramento da Crisma
Chama-seCrisma(nas Igrejas Orientais:Crismação), por causa do seu rito essencial, que é a unção. Chama-seConfirmação, porque confirma e consolida a graça batismal.
É um dos sacramentos da iniciação cristã e tem como efeito a especial efusão do Espírito Santo, como a de Pentecostes. Essa efusão imprime na alma um caráter indelével e produz um crescimento da graça batismal.
"Tendo ouvido que a Samaria acolhera a palavra de Deus, os Apóstolos, que estavam em Jerusalém, enviaram-lhes Pedro e João. Estes, descendo até lá, oraram por eles, a fim de que recebessem o Espírito Santo. Pois ele ainda não descera sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizado sem nome do Senhor Jesus. Então começaram a impor-lhes as mãos, e eles recebiam o Espírito Santo".(At8, 14-17)
Quem pode receber o Sacramento do Crisma?
Pode e deve recebê-lo, uma única vez, todo aquele que já foibatizado, professa a fé católica e ainda não é confirmado; devendo, para recebê-lo, encontrar-se em estado de graça, ou seja, sem pecado mortal, tendo aproximado-se do sacramento da penitência (confissão). (Can889)
Com que idade deve-se receber o Sacramento do Crisma?
O Catecismo nos ensina que o fielbatizadopode receber o sacramento do crisma quando atingir a "idade de discrição" (07 anos completos) ou idade da razão. Porém, a Conferência dos Bispos pode determinar outra idade, aqui no Brasil cada Diocese deve determinar com que idade a criança/adolescente deve ser confirmado, entre os 12 e 16 anos. Em caso de perigo de morte a criança deve ser confirmada, independente da idade. (Can891)
Por que se preparar para receber esse Sacramento?
A preparação serve para que o fiel conheça melhor a Igreja, Jesus e o Espírito Santo. A preparação deve servir para conduzir a uma união mais intima com Cristo e uma familiaridade maior com o Espírito Santo, suaação, seus dons.
Fonte: Aprendendo a ser Católica - CDC.
- Sacramento da Eucaristia
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1322. A sagrada Eucaristia completa a iniciação cristã. Aqueles que foram elevados à dignidade do sacerdócio real pelo Baptismo e configurados mais profundamente com Cristo pela Confirmação, esses, por meio da Eucaristia, participam, com toda a comunidade, no próprio sacrifício do Senhor.
1323. «O nosso Salvador instituiu na última ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do seu corpo e sangue, para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até voltar, o sacrifício da cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da glória futura» (145).
I. A Eucaristia – fonte e cume da vida eclesial
1324. A Eucaristia é «fonte e cume de toda a vida cristã» (146). «Os restantes sacramentos, assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com a sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa» (147).
1325. «A comunhão de vida com Deus e a unidade do povo de Deus, pelas quais a Igreja é o que é, são significados e realizados pela Eucaristia. Nela se encontra o cume, ao mesmo tempo, da acção pela qual Deus, em Cristo, santifica o mundo, e do culto que no Espírito Santo os homens prestam a Cristo e, por Ele, ao Pai» (148).
1326. Enfim, pela celebração eucarística, unimo-nos desde já à Liturgia do céu e antecipamos a vida eterna, quando «Deus for tudo em todos» (1 Cor 15, 18 ).
1327. Em síntese, a Eucaristia é o resumo e a súmula da nossa fé: «A nossa maneira de pensar está de acordo com a Eucaristia: e, por sua vez, a Eucaristia confirma a nossa maneira de pensar» (149).
II. Como se chama este sacramento?
1328. A riqueza inesgotável deste sacramento exprime-se nos diferentes nomes que lhe são dados. Cada um destes nomes evoca alguns dos seus aspectos. Chama-se:
Eucaristia, porque é acção de graças a Deus. As palavras« eucharistein» (Lc 22, 19; 1 Cor11, 24) e «eulogein» (Mt 26, 26; Mc 14, 22) lembram as bênçãos judaicas que proclamam – sobretudo durante a refeição – as obras de Deus: a criação, a redenção e a santificação.1329. Ceia do Senhor (150), porque se trata da ceia que o Senhor comeu com os discípulos na véspera da sua paixão e da antecipação do banquete nupcial do Cordeiro (151) na Jerusalém celeste.
Fracção do Pão, porque este rito, próprio da refeição dos judeus, foi utilizado por Jesus quando abençoava e distribuía o pão como chefe de família (152), sobretudo aquando da última ceia (153) . É por este gesto que os discípulos O reconhecerão depois da sua ressurreição (154) e é com esta expressão que os primeiros cristãos designarão as suas assembleias eucarísticas (155). Querem com isso significar que todos os que comem do único pão partido, Cristo, entram em comunhão com Ele e formam um só corpo n'Ele (156).
Assembleia eucarística («sýnaxis»), porque a Eucaristia é celebrada em assembleia de fiéis, expressão visível da Igreja (157).
1330. Memorial da paixão e ressurreição do Senhor.
Santo Sacrifício, porque actualiza o único sacrifício de Cristo Salvador e inclui a oferenda da Igreja; ou ainda santo Sacrifício da Missa, «Sacrifício de louvor» (Heb 13, 15) (158),Sacrifício espiritual (159) Sacrifício puro (160) e santo, pois completa e ultrapassa todos os sacrifícios da Antiga Aliança.
Santa e divina Liturgia, porque toda a liturgia da Igreja encontra o seu centro e a sua expressão mais densa na celebração deste sacramento; no mesmo sentido se lhe chama também celebração dos Santos Mistérios. Fala-se igualmente do Santíssimo Sacramento,porque é o sacramento dos sacramentos. E, com este nome, se designam as espécies eucarísticas guardadas no sacrário.
1331. Comunhão, pois é por este sacramento que nos unimos a Cristo, o qual nos torna participantes do seu corpo e do seu sangue, para formarmos um só corpo (161); chama-se aindaas coisas santas («tà hágia»; «sancta») (162) – é o sentido primário da «comunhão dos santos» de que fala o Símbolo dos Apóstolos – ,pão dos anjos, pão do céu, remédio da imortalidade (163),viático...
1332. Santa Missa, porque a liturgia em que se realiza o mistério da salvação termina com o envio dos fiéis («missio»), para que vão cumprir a vontade de Deus na sua vida quotidiana.
III. A Eucaristia na economia da salvação
OS SINAIS DO PÃO E DO VINHO
1333. No centro da celebração da Eucaristia temos o pão e o vinho que, pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo, se tornam o corpo e o sangue do mesmo Cristo. Fiel à ordem do Senhor, a Igreja continua a fazer, em memória d'Ele e até à sua vinda gloriosa, o que Ele fez na véspera da sua paixão: «Tomou o pão...», «Tomou o cálice com vinho...». Tornando-se misteriosamente o corpo e o sangue de Cristo, os sinais do pão e do vinho continuam a significar também a bondade da criação. Por isso, no ofertório [apresentação das oferendas], nós damos graças ao Criador pelo pão e pelo vinho (164), fruto «do trabalho do homem», mas primeiramente «fruto da terra» e «da videira», dons do Criador. A Igreja vê no gesto de Melquisedec, rei e sacerdote, que «ofereceu pão e vinho»(Gn 14, 18), uma prefiguração da sua própria oferenda (165).
1334. Na Antiga Aliança, o pão e o vinho são oferecidos em sacrifício entre as primícias da terra, em sinal de reconhecimento ao Criador. Mas também recebem uma nova significação no contexto do Êxodo: os pães ázimos que Israel come todos os anos na Páscoa, comemoram a pressa da partida libertadora do Egipto; a lembrança do maná do deserto recordará sempre a Israel que é do pão da Palavra de Deus que ele vive (166). Finalmente, o pão de cada dia é o fruto da terra prometida, penhor da fidelidade de Deus às suas promessas. O «cálice de bênção» (1 Cor 10, 16), no fim da ceia pascal dos judeus, acrescenta à alegria festiva do vinho uma dimensão escatológica – a da expectativa messiânica do restabelecimento de Jerusalém. Jesus instituiu a sua Eucaristia dando um sentido novo e definitivo à bênção do pão e do cálice.
1335. Os milagres da multiplicação dos pães, quando o Senhor disse a bênção, partiu e distribuiu os pães pelos seus discípulos para alimentar a multidão, prefiguram a superabundância deste pão único da sua Eucaristia (167). O sinal da água transformada em vinho em Caná (168) já anuncia a «Hora» da glorificação de Jesus. E manifesta o cumprimento do banquete das núpcias no Reino do Pai, onde os fiéis beberão do vinho novo (169) tornado sangue de Cristo.
1336. O primeiro anúncio da Eucaristia dividiu os discípulos, tal como o anúncio da paixão os escandalizou: «Estas palavras são insuportáveis! Quem as pode escutar?» (Jo 6, 60). A Eucaristia e a cruz são pedras de tropeço. É o mesmo mistério e não cessa de ser ocasião de divisão. «Também vos quereis ir embora?» (Jo 6, 67): esta pergunta do Senhor ecoa através dos tempos, como convite do seu amor a descobrir que só Ele tem «palavras de vida eterna»(Jo 6, 68) e que acolher na fé o dom da sua Eucaristia é acolhê-1'O a Ele próprio.
A INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA
1337. Tendo amado os seus, o Senhor amou-os até ao fim. Sabendo que era chegada a hora de partir deste mundo para regressar ao Pai, no decorrer duma refeição, lavou-lhes os pés e deu-lhes o mandamento do amor (170). Para lhes deixar uma garantia deste amor, para jamais se afastar dos seus e para os tornar participantes da sua Páscoa, instituiu a Eucaristia como memorial da sua morte e da sua ressurreição, e ordenou aos seus Apóstolos que a celebrassem até ao seu regresso, «constituindo-os, então, sacerdotes do Novo Testamento» (171).
1338. Os três evangelhos sinópticos e São Paulo transmitiram-nos a narração da instituição da Eucaristia. Por seu lado, São João refere as palavras de Jesus na sinagoga de Cafarnaum, palavras que preparam a instituição da Eucaristia: Cristo designa-se a si próprio como o pão da vida, descido do céu (172).
1339. Jesus escolheu a altura da Páscoa para cumprir o que tinha anunciado em Cafarnaum: dar aos seus discípulos o seu corpo e o seu sangue:
«Veio o dia dos Ázimos, em que devia imolar-se a Páscoa. [Jesus] enviou então a Pedro e a João, dizendo: "Ide preparar-nos a Páscoa, para que a possamos comer" [...]. Partiram pois, [...] e prepararam a Páscoa. Ao chegar a hora, Jesus tomou lugar à mesa, e os Apóstolos com Ele. Disse-lhes então: "Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de padecer. Pois vos digo que não voltarei a comê-la, até que ela se realize plenamente no Reino de Deus". [...] Depois, tomou o pão e, dando graças, partiu-o, deu-lho e disse-lhes: "Isto é o Meu corpo, que vai ser entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim". No fim da ceia, fez o mesmo com o cálice e disse: "Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós"» (Lc 22, 7-20) (173).
1340. Celebrando a última ceia com os seus Apóstolos, no decorrer do banquete pascal, Jesus deu o seu sentido definitivo à Páscoa judaica. Com efeito, a passagem de Jesus para o seu Pai, pela sua morte e ressurreição – a Páscoa nova – é antecipada na ceia e celebrada na Eucaristia, que dá cumprimento a Páscoa judaica e antecipa a Páscoa final da Igreja na glória do Reino.
«FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM»
- Sacramento da Confissão
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A confissão, reconciliação, Sacramento da penitência ou Sacramento do perdão é um sacramento que envolve a remissão de pecados perante um padre(presbítero) ou bispo que neste momento atua em nome de Cristo, e o recebimento doperdãodivino das faltas confessadas e de uma penitência (reparação de danos causados pelo pecado). É praticado na Igreja Católica, na Igreja Ortodoxa e em algumas comunidades religiosas da Igreja Anglicana. A Igreja Católica pune automaticamente com a excomunhão qualquer sacerdote que revelar o que lhe foi dito em confissão.
1. O QUE É A CONFISSÃO?
Confissão ou Penitência é o Sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para que os cristãos possam ser perdoados de seus pecados e receberem a graça santificante. Também é chamado de sacramento da Reconciliação.
2. QUEM INSTITUIU O SACRAMENTO DA CONFISSÃO OU PENITÊNCIA?
O sacramento da Penitência foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo nos ensina o Evangelho de São João: “Depois dessas palavras (Jesus) soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem vocês perdoarem os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 22-23).
3. A IGREJA TEM A AUTORIDADE PARA PERDOAR OS PECADOS ATRAVÉS DO SACRAMENTO DA PENITÊNCIA?
Sim, a Igreja tem esta autoridade porque a recebeu de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu” (Mt 18,18).
4. POR QUE ME CONFESSAR E PEDIR O PERDÃO PARA UM HOMEM IGUAL A MIM?
Só Deus perdoa os pecados. O Padre, mesmo sendo um homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o intermediário ou instrumento do perdão de Deus, como os pais são instrumentos de Deus para transmitir a vida a seus filhos; e como o médico é um instrumento para restituir a saúde física, etc.
5. OS PADRES E BISPOS TAMBÉM SE CONFESSAM?
Sim, obedientes aos ensinamentos de Cristo e da Igreja, todos os Padres, Bispos e mesmo o Papa se confessam com frequência, conforme o mandamento: “Confessai os vossos pecados uns aos outros” (Tg 5,16 ).
6. O QUE É NECESSÁRIO PARA FAZER UMA BOA CONFISSÃO?
Para se fazer uma boa confissão são necessárias 5 condições:
a) um bom e honesto exame de consciência diante de Deus;
b) arrependimento sincero por ter ofendido a Deus e ao próximo;
c) firme propósito diante de Deus de não pecar mais, mudar de vida, se converter;
d) confissão objetiva e clara a um sacerdote;
e) cumprir a penitência que o padre nos indicar.
7. COMO DEVE SER A CONFISSÃO?
Diga o tempo transcorrido desde a última confissão. Acuse (diga) seus pecados com clareza, primeiro os mais graves, depois os mais leves. Fale resumidamente, mas sem omitir o necessário. Devemos confessar os nossos pecados e não os dos outros. Porém, se participamos ou facilitamos de alguma forma o pecado alheio, também cometemos um pecado e devemos confessá-lo (por exemplo, se aconselhamos ou facilitamos alguém a praticar um aborto, somos tão culpados como quem cometeu o aborto).
8. O QUE PENSAR DA CONFISSÃO FEITA SEM ARREPENDIMENTO OU SEM PROPÓSITO DE CONVERSÃO, OU SEJA, SÓ PARA “DESCARREGAR” UM POUCO OS PECADOS?
Além de ser uma confissão totalmente sem valor, é uma grave ofensa à Misericórdia Divina. Quem a pratica comete um pecado grave de sacrilégio.
9. QUE PECADOS SOMOS OBRIGADOS A CONFESSAR?
Somos obrigados a confessar todos os pecados graves (mortais). Mas é aconselhável também confessar os pecados leves (veniais) para exercitar a virtude da humildade.
10. O QUE SÃO PECADOS GRAVES (MORTAIS) E SUAS CONSEQUÊNCIAS?
São ofensas graves a Deus ou ao próximo. Eles apagam a caridade no coração do homem e o desviam de Deus. Quem morre em pecado grave (mortal) sem arrependimento, merece a morte eterna, conforme diz a Escritura: “Há pecado que leva à morte” (1Jo 5,16b).
11. O QUE SÃO PECADOS LEVES (ou também chamados de VENIAIS)?
São ofensas leves a Deus e ao próximo. Embora ofendam a Deus, não destroem a amizade entre Ele e o homem. Quem morre em pecado leve não merece a morte eterna. “Toda iniquidade é pecado, mas há pecado que não leva à morte” (1Jo 5, 17).
12. PODEIS DAR ALGUNS EXEMPLOS DE PECADOS GRAVES?
São pecados graves, por exemplo: O assassinato, o aborto provocado, assistir ou ler material pornográfico, destruir de forma grave e injusta a reputação do próximo, oprimir o pobre, o órfão ou a viúva, fazer mau uso do dinheiro público, o adultério, a fornicação, entre outros.
13. QUER DIZER QUE TODO AQUELE QUE MORRE EM PECADO MORTAL ESTÁ CONDENADO?
Merece a condenação eterna. Porém, somente Deus, que é justo e misericordioso e que conhece o coração de cada pessoa, pode julgar.
14. E SE TENHO DÚVIDAS SE COMETI PECADO GRAVE OU NÃO?
Para que haja pecado grave (mortal) é necessário:
a) conhecimento, ou seja, a pessoa deve saber, estar informada que o ato a ser praticado é pecado;
b) consentimento, ou seja, a pessoa tem tempo para refletir, e escolhe (consente) cometer o pecado;
c) liberdade, isto é, significa que somente comete pecado quem é livre para fazê-lo;
d) matéria, ou seja, significa que o ato a ser praticado é uma ofensa grave aos Mandamentos de Deus e da Igreja.
Estas 4 condições também são aplicáveis aos pecados leves, com a diferença que neste caso a matéria é uma ofensa leve contra os Mandamentos de Deus.
15. SE ESQUECI DE CONFESSAR UM PECADO QUE JULGO GRAVE?
Se esquecestes realmente, o Senhor te perdoou, mas é preciso acusá-lo ao sacerdote em uma próxima confissão.
16. E SE NÃO SINTO REMORSO, COMETI PECADO?
Não sentir peso na consciência (remorso) não significa que não tenhamos pecado. Se nós cometemos livremente uma falta contra um Mandamento de Deus, de forma deliberada, nós cometemos um pecado. A falta de remorso pode ser um sinal de um coração duro, ou de uma consciência pouco educada para as coisas espirituais (por exemplo, um assassino pode não ter remorso por ter feito um crime, mas seu pecado é muito grave).
17. A CONFISSÃO É OBRIGATÓRIA?
O católico deve confessar-se no mínimo uma vez por ano, ao menos a fim de se preparar para a Páscoa. Mas somos também obrigados toda vez que cometemos um pecado mortal.
18. QUAIS OS FRUTOS DE SE CONFESSAR CONSTANTEMENTE?
Toda confissão apaga completamente nossos pecados, até mesmo aqueles que tenhamos esquecido. E nos dá a graça santificante, tornando-nos naquele instante uma pessoa santa. Tranquilidade de consciência, consolo espiritual. Aumenta nossos méritos diante do Criador. Diminui a influência do demônio em nossa vida. Faz criar gosto pelas coisas do alto. Exercita-nos na humildade e nos faz crescer em todas as virtudes.
19. E SE TENHO DIFICULDADE PARA CONFESSAR UM DETERMINADO PECADO?
Se somos conhecidos de nosso pároco, devemos neste caso fazer a confissão com outro padre para nos sentirmos mais à vontade. Em todo caso, antes de se confessar converse com o sacerdote sobre a sua dificuldade. Ele usará de caridade para que a sua confissão seja válida sem lhe causar constrangimentos. Lembre-se: ele está no lugar de Jesus Cristo!
20. O QUE SIGNIFICA A PENITÊNCIA DADA NO FINAL DA CONFISSÃO?
A penitência proposta no fim da confissão não é um castigo; mas antes uma expressão de alegria pelo perdão celebrado.
Padre Wagner Augusto Portugal
Horários: (Pe. Júlio Antonio da Silva)
Segunda-feira: das 9h00 às 11h00
Quarta-feira : das 14h00 às 16h30
Sexta-feira : das 14h00 às 16h30
- Sacramento do Matrimônio
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O significa Sacramento do matrimônio?
- O Matrimônio é um pacto de amor, aliança matrimonial entre o homem e a mulher que se entrgam um ao outro para o bem dos dois e a geração dos filhos. O pacto matrimonial, comunidade de vida e amor, foi fundado e dotado de leis próprias pelo Criador, entre os batizados, foi elevado, por Cristo à dignidade do Sacramento. O Sacramento do matrimônio é uma união de Cristo com a Igreja, levando a perfeição o amor humano dos esposos, consolida a unidade indissolúvel e os santifica no caminho da vida eterna.
Encontro de preparação para o Matrimônio(antigo Curso de noivos);
- Os noivos devem participar do encontro de preparação para o matrimônio.
O que é, e como é feito o Processo de habilitação matrimonial?
- O Processo matrimonial é a junção de documentos citados abaixo e que são recolhidos e colocados em uma pasta, digitalizado e preparado até a data do casamento, após a celebração este processo é arquivado na paróquia onde foi celebrado o casamento. Os noivos devem procurar com 4 meses de antecedência da data do Matrimônio, a secretaria da paróquia de residência, de um dos noivos para abrir o processo.
DOCUMENTOS PARA ABRIR PROCESSO MATRIMONIAL:
- Certidão de Batismo autêntica, data atualizada de no máximo (6 meses)antes do matrimônio;
-RG, CPF ou registro de Nascimento(cópia);
-Comprovante de endereço(cópia);
-Declaração do civil;
-Certificado de nulidade matrimonial religiosa(p/ divorciados com nulidade);
-Certidão de óbito(p/ viúvos);
-Certidão de averbação de divórcio(p/ divorciados no civil);
-Certificado do Encontro de preparação p/o Matrimônio;
PADRINHO/MADRINHA
-RG, CPF ou registro de Nascimento(cópia);
-Comprovante de endereço(cópia);
Obs: As testemunhas precisam ser casadas no religioso, se for solteiros deve informar a Secretaria.
Taxas
-Para celebração do matrimonio em nossa paróquia pedimos a colaboração dos noivos no valor de R$ 500,00, sendo que no ato da reserva de data deve contribuir com R$250,00 e o restante poderá ser repassado até no máximo 30 dias antes do matrimônio.
-Para processos a ser transferido para outra paróquia/capela, o valor é de R$ 250,00.
Da celebração do Matrimônio
- Para preservar o caráter religioso da celebração, não é permitido celebrar em Clubes, Salões de festa, Buffet, Fazendas e similares.
Pedidos como estes não seráo autorizados pelo arcebispo conforme decreto Arquidiocesano.
- O cerimonial fica na responsabilidade da equipe paroquial onde será celebrado o matrimônio. Não será permitido a presença de promoters.
Arquivo: Orientações para o matrimônio e contrato de matrimônio
http://paroquiadivino.com.br/galeria-de-arquivos/orientacao-para-matrimonio
Fonte: Paróquia e Normas e diretrizes da Arquidiocese de Maringá.
DIAS E HORÁRIO: SÁBADO ÀS 16H00 E 20H00
- Sacramento da Ordem
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O Sacramento da Ordem é constituído por três graus: EPISCOPAL, PRESBITERAL E DIACONAL. que é conferido em qualquer de seus graus pela imposição ds mãos do Bispo e pela oração consecratória prescrita nos livros litúrgicos.
O primeiro grau- Episcopal:
se constitui pela ordenação episcopal(plenitude do Sacramento), para desempenhar sua missão, os apóstolos foram enriquecidos por Cristo com a efusão do Espírito Santo e eles mesmos transmitiram a seus colaboradores meidantea imposição das mãos. Este dom chegou até nós pela ordenação episcopal em 1556, O Bispo sucessor dos apóstolos, escolhido por eleição divina, é nomeado pelo Santo Padre o Papa, este é ordenado pelo Bispo atual da (Arqui)Diocese onde reside e trabalha como padre, sendo enviado para administrar uma diocese escolhida também pelo Santo Padre .
O Papa também é um Bispo, é eleito por um colégio de Bispos os chamados Cardeais, reunidos no conclave. O Papa tem amissão de defender a fé, ensinar e unir a Igreja.
O segundo grau- Presbítero:
se constitui pela ordenção do Sacerdote(Padre), são cooperadores do Bispo, consagrados para pregar o Evangelho, apascentar os fiéis, ministrar os Sacramentos da Unção aos enfermos, Batismo, Eucaristia, Confissão e celebrar a missa e Exéquias.
Este é recebe formação Teológica em um seminário, recebendo a ordenação para se tornar ministro Ordinário Diocesano ou Religioso.
o segundo grupo faz sua formação e recebe votos perpétuos e com a autorização do Bispo e de seu Superior Provincial, pode ajudar em alguma paróquia, comforme a necessidade.
o Sacerdote designado para uma pároquia, recebe o cargo e Pároco ou Vigário Paroquial.
O terceiro grau - Diácono:
De modo especial são designados para servir o povo, na missão e na graça de Cristo. Cabe ao Diácono auxiliar o Bispo e os Padres na celebração dos Sacramentos, podem assitir ao matrimônio, proclamar o evangelho, presidir Exéquias e Batismo.
Para homens solteiros que desejam se tornar Padre é constituído o Diaconato, mas poderá receber o grau Presbiteral. Para homens já casados, é permitido apenas o Diaconato permanente.
Fonte: DIRETRIZES DA ARQUIDIOCESE